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quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Paschoal Piragine: por que ele errou?

O pronunciamento do Pr. Paschoal Piragine, em relação às eleições e o PNDH-3, geraram alguns posicionamentos e comentários negativos que na verdade custo a entender. O mundo sempre se posiciona em relação ao pecado – no sentido favorável – mas quando um líder de convicções bíblicas se pronuncia, logo se coloca acima a denominação e o púlpito. Creio piamente que as verdades da Palavra de Deus estão acima de placa de igreja, denominação ou mesmo do púlpito. Falar de dentro da igreja ou de qualquer outro lugar é a mesma coisa, afinal cremos que Deus não mora no templo e Ele está em todos os lugares.
É triste como ainda existem pessoas atribuindo ao templo o conceito de “Casa do Senhor”, não entendendo que esta idéia pertence ao Antigo Testamento – Davi idealizou a construção, Salomão construiu e o próprio Senhor permitiu a sua destruição. Obviamente que deve ser um local com propósitos bem definidos e ordem, mas jamais podemos esquecer que na nova aliança nós somos templo do Espírito Santo. Não há mais local santo, mas povo santo.
Lamento também o argumento ou comentário de que seria desastroso se fosse concedido um direito de resposta ao PT dentro de uma igreja. Ora, se isso de fato acontecesse, qual o problema? O que entendemos por “perseguição”? Com certeza a Primeira Igreja Batista de Curitiba poderia entender e respeitar a opinião de um tribunal, mas não significa que concordariam. Todos estariam juntos com o seu pastor. E tenham certeza: isto daria ainda mais forças para o Pr. Piragine.

Enfim, vejo muito medo. Medo de crentes assumirem um discurso de posição. Crentes que facilmente escrevem condenando, mas não conseguem escrever se posicionando. Pessoas que preferem ficar “em cima do muro” e que tem muita facilidade em atirar pedras ou condenar atitudes de pessoas da própria denominação ou fé que em dado momento mostraram coragem. Ao invés de usarem um meio de comunicação para expressarem a fé e as verdades da Palavra de Deus, usam um discurso que “agrada a todos”.
O profeta Amós foi audacioso. Miquéias foi audacioso. Jesus não mediu palavras para se posicionar frente aos fariseus, e por diversas vezes usou o “púlpito da sinagoga” para mostram onde estavam errando. Sim. O nosso Mestre foi perseguido. Mas é isto que se espera de pessoas que se posicionam.
Sou pastor, sou batista, e não tenho qualquer ligação de amizade com Pr. Piragine – apenas passei a admirá-lo mais pela forma como trata de assuntos que interessam a todos nós. Mas se todos nós tivéssemos um pouco mais da sua audácia, teríamos igrejas mais fortes que podem confiar em seu pastor e que lutem pelas causas do Supremo Pastor – nosso Senhor Jesus Cristo.

Pr. Verner Gilberto Musenek.



Fonte: http://vigiai.net/news.php?readmore=4538

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