Por Rick Boxx
Parece haver certa insensibilidade e
comportamento desrespeitoso no ambiente de trabalho. E por mais estranho que
pareça, tais atitudes, muitas vezes, não sofrem nenhuma penalidade. Às vezes
chegam mesmo a ser recompensadas.
De acordo com um estudo mencionado em artigo
do "Wall Street Journal", frequentemente empregadores pagam mais para
empregados "rudes e desagradáveis". O estudo descobriu que empregados
com os quais é difícil trabalhar, ganham em média 18% mais do que seus colegas
mais "amáveis". Imagine só investir em salários, impostos,
benefícios, treinamentos e tempo com colaboradores e vê-los se tornarem
desrespeitosos, gritar com você durante uma reunião ou bater a porta ao sair?!
A despeito do impacto potencialmente
fragmentador dentro da organização, executivos permitem ser manipulados por
membros intimidadores e arrogantes de suas equipes. Qual o custo disso?
Colaboradores desagradáveis, de acordo com outro estudo, podem representar
custo ainda maior para a organização. Comportamento grosseiro resulta em maior
rotatividade. Outros colaboradores se sentem inquietos pelos conflitos
contínuos. Perdem respeito pelos líderes, que deixam de exigir deles um
comportamento aceitável.
“Não morda a mão que o alimenta”, é um antigo ditado que precisa ser
revisitado. Empregadores têm todo o direito de deixar claro que trabalhar para
suas empresas é privilégio e não direito, e que modo de falar e comportamento
desrespeitoso não serão tolerados.
Se você é empregador, saiba que
contratar pessoas agradáveis, que respeitem os outros é o melhor caminho.
Precisam tomar consciência do risco de se deixar intimidar, e pagar mais do que
devem, por comportamentos grosseiros, mesmo quando estejam em jogo talentos e
habilidades valiosos, que tenham contribuído para o sucesso da empresa.
Sujeitar-se a empregados desagregadores, que não mostram respeito pelos
outros, especialmente com quem trabalham, pode ser destrutivo para todos os
envolvidos.
Ao contratar novos colaboradores ou realizar
avaliações periódicas, enfatizar a importância de respeito e da cooperação,
deve ser parte vital do processo. Um supervisor sábio procura e promove aqueles
que respeitam e demonstram humildade ao interagir com outros. Vejamos alguns
princípios apresentados na Bíblia:
Respeito deve existir sempre. Demonstrar
consideração e compreensão para com os outros deve ser uma prática universal,
seja qual for a posição ou senso de “merecimento” a ser considerado. “Tratem
a todos com o devido respeito: amem os irmãos, temam a Deus e honrem o rei”
(1Pedro 2.17).
Respeito pela autoridade não é opção, mas regra. Alguns dizem: “Vou respeitar apenas quem
conquistar o meu respeito”. Pela perspectiva bíblica, porém, respeito deve
ser demonstrado não importando o que a outra pessoa faça. “Escravos,
sujeitem-se a seus senhores com todo o respeito, não apenas aos bons e amáveis,
mas também aos maus. Porque é louvável que, por motivo de sua consciência para
com Deus, alguém suporte aflições sofrendo injustamente” (1Pedro 2.18-19). A
palavra “escravos” pode soar deslocada no ambiente de trabalho do século
XXI, mas o relacionamento a que a Bíblia se refere se aplica entre patrão e
empregado.
Fonte: Maná da Segunda
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