Por Robert J. Tamasy
De
todas as emoções que exibimos e enfrentamos durante um típico dia de trabalho,
a ira é provavelmente a mais comum. Existem muitas razões para isso, mas como
não sou psicólogo, não vou especular sobre as causas. Mas podemos concordar que
há muitas pessoas iradas no ambiente de trabalho. Talvez você seja uma delas.
Prazos irracionais, pressões, metas não cumpridas, expectativas não
alcançadas, conflitos com colegas de trabalho, especialmente aqueles cujas personalidades
não se afinam com a nossa, suscitam nossa ira. Carregamos conflitos do lar para
o trabalho e vice-versa, o que leva a inesperadas demonstrações de ira. Na
maioria das ocasiões a exibição descontrolada de ira é prejudicial, causando
danos difíceis de serem reparados. E como lidar com ela? Quando alguém esbarra
no nosso balde emocional e a ira começa a derramar, o que podemos fazer?
Recentemente li sobre um homem de negócios que pensou haver
conseguido um contrato muito importante. Seria a maior transação da história de
sua empresa. Mas antes que o acordo fosse formalizado, o cliente mudou de ideia
e optou por outra empresa.
Ele ficou mais que desapontado: ferveu de ira e pensou em irromper
no escritório do cliente e lhe dizer o quanto ele agiu mal. Se seus pensamentos
irados fossem balas, muitos sairiam feridos. Entretanto, antes de seguir seus
impulsos, tomou tempo para se acalmar e, por fim, decidiu permanecer quieto.
Pensou que, embora essa demonstração emocional fosse catártica, ele não
ganharia nada com ela.
Sendo a ira universal, a Bíblia tem muito a dizer sobre ela.
Vejamos alguns exemplos:
Resolva seus desentendimentos prontamente. Conflitos são normais, mas se permitirmos que a ira entre em
ebulição, a magnitude da contenda irá além do justificável. “Quando vocês
ficarem irados, não pequem. Apaziguem a sua ira antes que o sol se ponha”
(Efésios 4.26).
Não deixe a ira virar amargura. Desentendimentos podem ser resolvidos, mas abrigar sentimentos
irados leva à amargura, o que causa danos e destrói relacionamentos. “Livrem-se
de toda amargura, indignação e ira, gritaria e calúnia, bem como de toda
maldade” (Efésios 4.31).
Ouvir, ao invés de falar, evita explosões de ira. Manter-se em silêncio e ouvir, ao invés de responder rápida e
raivosamente quando provocado, é de grande ajuda. Às vezes ficamos irados
simplesmente por não entender corretamente o que o outro está dizendo. Mesmo se
discordarmos, discutir calmamente as diferenças é mais produtivo do que
demonstrar ira. "Cada um esteja pronto para ouvir, mas demore para
falar e ficar com raiva. Porque a raiva humana não produz o que Deus aprova”
(Tiago 1.19-20).
Fonte: Maná da Segunda
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