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segunda-feira, 23 de julho de 2012

A Mão Direita

Adaptado por Irma Helenn

Das duas mãos que temos, a direita é a que mais trabalha. Com ela fazemos tudo, o que fica para a esquerda é o mínimo de tarefas. A menos que se trate de um ambidestro, capaz de usar indiferentemente a mão direita ou a esquerda, o que acontece com muito pouca gente por motivos que a psicologia não chega a explicar bem.

A Bíblia nos mostra o quanto Deus tem feito com sua mão direita: Com ela Deus nos sustenta (Salmos 18:35); com ela opera a justiça (Salmos 48:10); com ela dividiu em dois o Mar Vermelho (Êxodo 15:6); com ela faz proezas (Salmos 118:15,16).

Claro: Deus não tem mãos. Mas a figura ajuda-nos a pensar em Deus como se ele fosse um ser humano. Com forma e sentimento. Antropomorfismo. Acontece que se Deus usa as suas mãos, as nossas ele também usa. Trabalha com elas. Faz questão de usá-las como instrumentos. Se dizemos a mão do homem dizemos o próprio homem, quando este se dispõe, como corpo e alma, a contribuir com o seu trabalho para a glória de Deus. O intelectual e o operário – um com a inteligência e outro com as mãos – estão todos a serviço de Deus.

Qualquer pessoa que serve a Deus pode exercer essa tarefa: não é preciso que seja um teólogo. Na obra de Deus vale quem faz tudo o que pode e não quem pode fazer tudo.

Deus precisa da nossa mão direita mais do que a esquerda, se não somos ambidestros. Muita gente costuma dar-lhe só a esquerda, que não serve nem para adorá-lo – será que cumprimentamos alguém com a mão esquerda, se não somos canhotos?

Como há outros que se transformam em mão direita de Deus: criativos, diligentes, dedicados, sempre que servem a Deus. Tudo isso, no entanto, feito com simplicidade e discrição. Sem fazer pregão do que fazem. “Nem a mão esquerda deve saber o que faz a mão direita”, ensinou Jesus. “Quando deres esmola não saiba a tua mão esquerda o que faz a tua direita” (Mateus 6:3).

Ele também não esqueceu de mencionar a trombeta que os hipócritas faziam tocar quando davam qualquer coisa aos pobres. Claro que é um exagero, uma hipérbole, uma forma inteligente de traduzir o comportamento dos hipócritas. Mas a verdade é que a tentação de aparecer é muito grande para quem dá esmola: se não usa a trombeta pode usar outros instrumentos de publicidade mais eficientes.

A mão direita, se faz mais do que a esquerda, não deve sobressair mais que esta.

Fonte: Vida.Net

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