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segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Fé e Ambiente de Trabalho


Por Rick Boxx

Há controvérsias sobre o expressar crenças espirituais no ambiente de trabalho. Algumas pessoas acreditam que qualquer declaração de fé no ambiente profissional é imprópria, como se em algum lugar existisse um documento que ordenasse explicitamente a “separação entre fé e trabalho”. Outros argumentariam que verbalizar o que se crê é o direito inerente de uma pessoa, não importa onde isso aconteça. Quem está certo? 

Meu amigo Preston Bowman, em recente postagem em seu blog, discutindo seu ponto de vista sobre a conveniência de misturar-se negócios e religião, ofereceu sábio conselho: “Se você é alguém para quem Deus é uma parte muito real de sua vida”, escreveu Preston, “não esconda nem imponha isto. Fale livre e naturalmente sobre sua vida, seus valores e suas crenças”.  Entretanto, ele alertou: “Jamais use Deus ou uma linguagem religiosa para impressionar alguém ou progredir nos negócios”. 

Essa perspectiva se encaixa muito bem com a abordagem endossada pelo apóstolo Paulo quando escreveu no Novo Testamento da Bíblia: “Nós não somos como muitas pessoas que entregam a mensagem de Deus como se estivessem fazendo um negócio qualquer. Pelo contrário, foi Deus quem nos enviou, e por isso anunciamos a Sua mensagem com sinceridade na presença dele, como mensageiros de Cristo” (II Coríntios 2.17). 

Você já encontrou alguém que tentou usar a religião ou espiritualidade como ferramenta de marketing? Talvez incluindo uma frase religiosa ou uma passagem da Bíblia num cartão de negócios ou papel timbrado a fim de identificar-se para outros “crentes”? Isto não quer dizer que devemos nos envergonhar de sustentar com sinceridade nossas crenças, mas exibi-las com o propósito primário de tentar progredir nos negócios ou atrair mais clientes é, como Paulo afirmou “negociar a Palavra de Deus visando lucro”. 

Além disso, há momentos em que é aceitável falar sobre assuntos de fé e momentos em que não é. A menos que você tenha sido contratado como capelão da organização, a descrição de suas tarefas provavelmente não inclui pregar sermões ou manter longos diálogos espirituais durante o horário de trabalho. Uma das melhores maneiras de comunicarmos com eficácia nossa fé é realizando nosso trabalho com excelência. E isto significa concentrarmo-nos em nossas tarefas.

Se alguém lhe perguntar sobre fé no decorrer de um dia de trabalho, você deve “...Estar sempre prontos para responder a qualquer pessoa que pedir que expliquem a esperança que vocês têm” (I Pedro 3.15). Contudo, o exato momento em que a pergunta é feita pode não ser o melhor momento para a resposta. Pode ser mais conveniente dar um jeito de discutir o assunto durante o almoço ou no intervalo para o café, para que ninguém possa acusá-lo de não dar o melhor do seu trabalho à sua empresa, em todo o tempo.  

Outra consideração é se nossas ações são consistentes com o que dizemos. Alguém já disse: “Se o seu caminhar não se alinha com o que você diz, quanto menos você falar melhor”. Vivemos num mundo onde todos têm crenças e opiniões de toda natureza. A única forma de saber que eles sinceramente crêem no que dizem é ver se sua vida e suas palavras estão em concordância. Jesus disse: “...A luz de vocês deve brilhar para que os outros vejam as coisas boas que vocês fazem e louvem o Pai de vocês, que está no céu” (Mateus 5.16). 

Assim, respondendo se é ou não conveniente expressar nossas crenças no ambiente de trabalho, minha resposta é: não tema falar sobre seus valores, mas somente se eles forem sinceros e autênticos!

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