Por Rick Boxx
De acordo com o Wall Street Journal, respeitado
periódico de negócios, as caixas de sugestões das empresas vêm sendo
substituídas por sistemas online para a apresentação de ideias. Esses
sistemas não apenas recebem ideias sobre mudanças e novas iniciativas como
também dão aos empregados oportunidade de comentar e votar em sugestões
feitas por outros membros do quadro de funcionários.
A PricewaterhouseCoopers lançou um website de
gerenciamento de ideias que gerou 3.300 novas ideias. Embora a empresa de
consultoria tenha implementado apenas 140 daquelas ideias até o presente, essas
que foram usadas pouparam centenas de milhares de dólares para a companhia.
A ironia é que geralmente os executivos chamam
pessoas de fora para avaliar as práticas e sistemas de suas empresas,
além de uma variedade de fatores que afetam rendas e despesas, mas deixam de
considerar o pessoal interno, que pode ter uma percepção maior das
questões. Os empregados geralmente conhecem os produtos e processos
da companhia melhor que consultores externos, já que trabalham neles todos os
dias, embora muitas empresas nunca peçam que seus funcionários façam
sugestões.
Anos atrás industriais implementaram os
“círculos de qualidade”, nos quais os empregados mais afetados pelas decisões
de produção poderiam opinar sobre ações adotadas e apresentar suas
conclusões sobre os resultados alcançados. Em muitos casos os grupos de
consulta compostos pelos empregados contribuíram significativamente para uma
maior eficiência e economia.
Pode não ser necessária a criação de círculos de
qualidade para a sua empresa, e sim alguma outra maneira intencional de
solicitar e responder ao quadro funcional sobre estratégias importantes de
organização e gerenciamento, o que pode gerar bons resultados. Há
um ditado que diz que às vezes fica difícil distinguir a floresta das
árvores, mas seria sábio periodicamente consultar aqueles mais familiarizados
com as “árvores”.
A Bíblia tem muito a dizer sobre esta abordagem
de negócios.
Não permita que o orgulho o impeça de consultar outras
pessoas. Alguns
executivos parecem adotar uma postura de quem deve ter todas as respostas
porque ocupam uma posição de liderança. Não existe nenhuma regra que diga
isso e líderes sábios estimulam os membros de seu quadro funcional a
apresentarem sua visão. Provérbios 12:15 ensina: “O tolo pensa
que sempre está certo, mas os sábios aceitam conselhos”.
Seja receptivo à perspectiva de uma variedade de fontes
confiáveis. Existem
diversas maneiras de pedir conselhos valiosos no tocante a planos e decisões
importantes de negócios, como sistemas de apresentação de ideias de empregados
e reuniões de equipes. Tirando o máximo proveito de pessoas e ideias
disponíveis, a possibilidade de sucesso é multiplicada. “Sem conselhos
os planos fracassam, mas com muitos conselheiros há sucesso” (Provérbios
15:22).
Valorize os recursos disponíveis dentro de sua própria
equipe. Geralmente se
dá grande peso à opinião de consultores pela presunção de que eles têm uma
perspectiva objetiva. Entretanto, a boa administração exige a utilização
apropriada do pessoal que temos dentro de nossas empresas, inclusive envolvendo
sua percepção em decisões e práticas importantes. “...Jesus
disse: Um profeta é respeitado em toda parte, menos na sua terra e na sua
casa” (Mateus 13:57).
Não subestime a sabedoria do seu
pessoal. Se você tornar o processo fácil e aberto para todos, eles
podem ter ideias que lhe poupem milhões.
Fonte: Maná da Segunda
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