Por Rick Boxx
Não faz muito tempo ouvi excelente mensagem do
escritor e preletor Lee Strobel sobre o que ele chamou de, “Os 5 P's na
Tomada de Decisões Éticas”. Pensei que seria bom apresentar sua percepção
neste Maná.
O primeiro “P” foi propósito. Ao tomar uma decisão desafiadora é essencial
lembrar-se do nosso propósito. Se for apenas ganhar dinheiro, podemos tomar
decisão errada. Mas se estiver em linha com princípios bíblicos, a decisão
levará a resultado bem diferente.
1Coríntios 10.31 nos ensina: “Portanto,
quando vocês comem, ou bebem, ou fazem qualquer outra coisa, façam tudo para a
glória de Deus”. Tudo quanto os seguidores de Jesus Cristo fazem deveria
ter o propósito de glorificar a Deus. Quando esta for a motivação por
trás das decisões éticas, torna-se fácil tomar decisões difíceis no ambiente de
trabalho.
O segundo "P" que Strobel citou foi prayer (oração, em inglês).
Enfatizou a importância de orar buscando sabedoria e direção nas decisões
difíceis. Também deveríamos orar, segundo Strobel, por convicção moral e coragem
para fazer o que é certo. Muitas vezes sabemos o que é certo fazer, mas
precisamos de coragem para fazê-lo.
Tiago 1.5 ensina: “Mas, se alguém tem falta
de sabedoria, peça a Deus, e Ele a dará porque é generoso e dá com bondade a
todos.” Na próxima vez que enfrentar um dilema ético, ore
com ousadia pedindo sabedoria a Deus e creia que Ele lha dará.
O terceiro “P” na relação de Strobel é princípios. Estimulou os ouvintes a tomar decisões
testando-as com os princípios bíblicos. Disse que 50% das decisões éticas são
tomadas com base em emoções como medo, cobiça ou ira, que podem levar a
decisões deficientes. É mais produtivo fazer pausa e considerar como nossa
decisão se alinha com o que a Bíblia ensina.
Salmos 119.9 recomenda: “Como pode o jovem
manter pura a sua conduta? Vivendo de acordo com a Tua palavra.” Ao
enfrentar dilemas éticos, não deixe que suas emoções o governem. Ore e busque
auxílio na Palavra de Deus.
O quarto “P” de Strobel foi pessoas. Quando tomar decisões difíceis, não o faça
sozinho. Envolver pessoas confiáveis e sábias trás muitos benefícios: receber
bons conselhos; obrigá-lo a ser transparente; prestar contas de suas
responsabilidades. Durante anos liderei um pequeno grupo de CEO’s. Fosse qual
fosse a questão, descobrimos alguém cujo discernimento foi de grande auxílio
para chegar a uma decisão sábia.
Provérbios 15.22 propõe: “Os planos fracassam
por falta de conselho, mas são bem-sucedidos quando há muitos conselheiros.”
Ser líder é algo solitário às vezes, mas não precisa ser assim. Ao enfrentar o
desafio de tomar decisões éticas, permita que outras pessoas façam parte do
processo.
O último “P” é popular opinion (opinião popular, em inglês) e Strobel
deu-lhe uma direção diferente. Recomendou que ao enfrentar uma decisão difícil,
considerarmos qual a opinião popular e decidir pelo contrário. Deus não se
preocupa com o que pensa a maioria.
Em Isaías 55.9 Deus nos diz: “Assim como os
céus são mais altos do que a terra, também os Meus caminhos são mais altos do
que os seus caminhos, e os Meus pensamentos mais altos do que os seus
pensamentos.” Decisões tomadas com base na opinião popular podem ser
desastrosas. Seja corajoso e, se necessário, adote o caminho oposto, segundo
Deus!
Fonte: Maná da Segunda
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