Por Rick Boxx
Assim como acontece na família, muitos empresários lutam para
alcançar equilíbrio entre manutenção de regras e disciplina, ao mesmo tempo que
proporcionam aos colaboradores espaço para liberdade e individualidade. Algumas
organizações são excessivamente permissivas, deixando que seus funcionários
façam tudo o que acharem apropriado. Outras são demasiadamente rigorosas,
restringindo quaisquer ações e comportamentos de seu quadro de pessoal.
Quando dirijo workshops sobre negócios, gosto de ensinar a
seguinte fórmula: “Regras + Relacionamentos = Integridade Corporativa”. Meus
anos de experiência no mundo corporativo me ensinaram que esse equilíbrio é
crucial para um ambiente de trabalho saudável e produtivo. Se você tem regras,
mas não dá muita importância aos relacionamentos, provavelmente vai ter de
lidar com rebeldia.
Por outro lado, se tiver dado demasiada ênfase a relacionamentos,
mas não tiver estabelecido diretrizes cuidadosamente planejadas para as
práticas e comportamentos do dia a dia, poderá experimentar caos. A capacidade
de equilibrar ambos assegura à equipe que você se importa com eles e, ao mesmo
tempo, espera que produzam resultados alinhando-se com a missão e os valores da
empresa. Romanos 13.3 ensina: “Somente os que fazem o mal devem ter medo dos
governantes e não os que fazem o bem. Se você não quiser ter medo das
autoridades, então faça o que é bom, e elas o elogiarão”.
O problema ocorre quando há confusão entre os empregados acerca do
que significa “fazer o bem”. Como líderes é nossa responsabilidade comunicar
isso clara e eficazmente. Assim como sociólogos descobriram que crianças ficam
mais satisfeitas quando entendem seus limites – no lar ou na escola – no
mercado de trabalho também se espera que os líderes definam os parâmetros
mediante os quais se espera que o trabalho seja realizado.
Regras e diretrizes, especialmente quando criadas com informações
valiosas oferecidas por pessoas que serão governadas por elas, não são
restritivas. Na verdade, capacitam os indivíduos a compreender que são livres
para usar seus talentos e habilidades dentro dos limites estabelecidos. Sem
tais regras, os colaboradores podem se sentir confusos, mesmo imobilizados,
pelo temor de fazer algo errado.
A alternativa seria o próprio pessoal determinar seus padrões, o
que poderia ter resultados caóticos. Provérbios 29.18 nos ensina que, “Não
havendo visão, o povo se corrompe...”. Outra versão declara: “Onde não
há revelação divina, o povo se desvia, mas como é feliz quem obedece à lei!”
O estabelecimento de regras apenas para controlar pessoas é
desmoralizador. As diretrizes devem ser usadas como meio de melhorar a
produtividade – e a satisfação – das pessoas em seu trabalho. Líderes fortes e
eficientes sabem como equilibrar compreensão e disciplina. E você?
Fonte: Maná da Segunda
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