O que DEUS tem pra você hoje

segunda-feira, 23 de julho de 2012

A Mão Direita

Adaptado por Irma Helenn

Das duas mãos que temos, a direita é a que mais trabalha. Com ela fazemos tudo, o que fica para a esquerda é o mínimo de tarefas. A menos que se trate de um ambidestro, capaz de usar indiferentemente a mão direita ou a esquerda, o que acontece com muito pouca gente por motivos que a psicologia não chega a explicar bem.

A Bíblia nos mostra o quanto Deus tem feito com sua mão direita: Com ela Deus nos sustenta (Salmos 18:35); com ela opera a justiça (Salmos 48:10); com ela dividiu em dois o Mar Vermelho (Êxodo 15:6); com ela faz proezas (Salmos 118:15,16).

Claro: Deus não tem mãos. Mas a figura ajuda-nos a pensar em Deus como se ele fosse um ser humano. Com forma e sentimento. Antropomorfismo. Acontece que se Deus usa as suas mãos, as nossas ele também usa. Trabalha com elas. Faz questão de usá-las como instrumentos. Se dizemos a mão do homem dizemos o próprio homem, quando este se dispõe, como corpo e alma, a contribuir com o seu trabalho para a glória de Deus. O intelectual e o operário – um com a inteligência e outro com as mãos – estão todos a serviço de Deus.

Qualquer pessoa que serve a Deus pode exercer essa tarefa: não é preciso que seja um teólogo. Na obra de Deus vale quem faz tudo o que pode e não quem pode fazer tudo.

Deus precisa da nossa mão direita mais do que a esquerda, se não somos ambidestros. Muita gente costuma dar-lhe só a esquerda, que não serve nem para adorá-lo – será que cumprimentamos alguém com a mão esquerda, se não somos canhotos?

Como há outros que se transformam em mão direita de Deus: criativos, diligentes, dedicados, sempre que servem a Deus. Tudo isso, no entanto, feito com simplicidade e discrição. Sem fazer pregão do que fazem. “Nem a mão esquerda deve saber o que faz a mão direita”, ensinou Jesus. “Quando deres esmola não saiba a tua mão esquerda o que faz a tua direita” (Mateus 6:3).

Ele também não esqueceu de mencionar a trombeta que os hipócritas faziam tocar quando davam qualquer coisa aos pobres. Claro que é um exagero, uma hipérbole, uma forma inteligente de traduzir o comportamento dos hipócritas. Mas a verdade é que a tentação de aparecer é muito grande para quem dá esmola: se não usa a trombeta pode usar outros instrumentos de publicidade mais eficientes.

A mão direita, se faz mais do que a esquerda, não deve sobressair mais que esta.

Fonte: Vida.Net

Quando Nos Sentimos Sós


Por Robert J. Tamasy

Jamais esquecerei minha primeira viagem a Europa! Como ia participar da Convenção Mundial do CBMC, em Rothenburg ob der Tauber, Alemanha, fiz arranjos para viajar uma semana antes e juntar-me em Budapeste aos meus tios, viajantes experientes. Estava entusiasmado para ver o país onde nasceram meus avós e visitar Giessen, Alemanha, onde nasci quando meu pai servia ao exército americano. 

O voo de Atlanta decorreu sem incidentes. Mas quando aterrissamos em Stuttgart, Alemanha, o piloto avisou que o avião estava com problemas mecânicos e não poderia seguir a Budapeste. Os passageiros seriam levados a Frankfurt, a fim de conseguirem um voo alternativo. 

Nunca me senti tão só! No ônibus para Frankfurt, ouvindo as pessoas conversar animadamente em alemão, eu mal entendia uma palavra. “Como vou saber de que modo conseguirei voo para Budapeste?”, pensei. “E como meu tio vai saber quando eu desembarcar? E se ele não estiver lá, o que farei? Também não falo húngaro!”

Como pode imaginar, essa primeira experiência internacional me encheu de ansiedade. Ao final, todas as minhas preocupações foram solucionadas. Aproximei-me de outros viajantes que falavam inglês e recebemos instruções sobre nossa conexão. Quando cheguei a Budapeste, meu tio, americano que falava fluentemente húngaro me esperava, embora eu tenha chegado com várias horas de atraso. 

Você já experimentou algo assim? Talvez você tenha estado em meio a um grande projeto e sentiu-se isolado, sozinho,
sem ninguém a quem pedir ajuda. Ou pode ter lutado com alguma difícil questão pessoal sozinho, como turbulência no casamento, filho seriamente doente, delicados problemas financeiros ou crise na carreira. Como você se sentiu?

Aprendi que a Bíblia oferece animadoras propostas sobre o que devemos fazer em momentos de “total solidão”:

Nunca estamos sós. Podemos estar em uma multidão de milhares de pessoas e, ainda assim, nos sentirmos sós. Podemos não ver um só rosto familiar, mas Deus promete estar com Seus seguidores, onde quer que estejam. “Por isso não tema, pois estou com você; não tenha medo, pois sou o seu Deus. Eu o fortalecerei e o ajudarei; Eu o segurarei com a Minha mão direita vitoriosa”  (Isaías 41.10). 

Deus jamais nos abandona. Durante nossa vida, inevitavelmente nos confrontaremos com incertezas, às vezes com momentos aterradores. Mas Deus promete permanecer com Seus filhos, não importando as circunstâncias. “Sejam fortes e corajosos. Não tenham medo nem fiquem apavorados... O Senhor, o seu Deus, vai com vocês; nunca os deixará, nunca os abandonará” (Deuteronômio 31.6).

Não escapamos de Deus. Há um ditado que diz: “Você pode fugir, mas não pode se esconder”. A Bíblia diz que isso é verdadeiro em relação a Deus. Podemos estar perdidos numa grande cidade desconhecida, sozinhos em um quarto de hotel ou em nossa mesa de trabalho, sentindo-nos sobrecarregados. Não importa onde: Deus promete estar ali conosco! “Para onde me irei do Teu Espírito? Para onde fugirei da Tua face? Se eu subir ao céu, Tu aí estás; se fizer nas profundezas a minha cama,Tu ali também estás” (Salmos 139.7-8).

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Carta do pastor iraniano Youcef Nadarkhani

Posted on 14 de julho de 2012 by compiladorcristao

Carta publicada pela revista Portas Abertas de Julho de 2012

“Saudações de seu servo e irmão mais novo em Cristo, Youcef Nadarkhani.
Para: todos os que estão preocupados com minha situação atual.

Primeiramente, gostaria de informar a todos os meus amados irmãos e irmãs que estou em perfeita saúde na carne e no espírito. E que, nesses dias, tento fazer uma abordagem um pouco diferente das outras pessoas, considerando-os como teste e prova da minha fé. Dias, em que tem sido difícil provar lealdade e sinceridade para com Deus; estou tentando fazer o melhor que está ao meu alcance, para permanecer firme naquilo que aprendi dos mandamentos de Deus.

Preciso lembrar aos meus amados que, embora minha provação esteja sendo longa e, na carne; desejando eu que esses dias acabem, contudo, tenho me rendido à vontade de Deus.

Não sou um político nem sei nada sobre cumplicidade política, mas sei que, enquanto há muitas coisas, em comum, entre culturas diferentes, há também diferenças entre essas culturas ao redor do mundo que podem resultar em crítica. E, na maioria das vezes, a resposta a essas críticas é áspera e consequentemente prolonga nossos problemas.

De vez em quando, sou informado sobre notícias que se espalham na mídia sobre minha situação atual, como por exemplo, ser apoiado por várias igrejas e por políticos famosos que têm pedido minha libertação ou campanhas e atividades de direitos humanos que ocorrem contra as acusações que me são imputadas. Acredito que esse tipo de atividade pode ser útil a fim de alcançar a liberdade e que respeitar os direitos humanos de forma correta pode trazer resultados positivos.

Estimo a todos aqueles que tentam alcançar essa meta. Mas, por outro lado, gostaria de expressar minha discordância com as atividades insultantes que causam estresse e problemas que, infelizmente, são feitas com a justificativa (desculpa) de defesa dos direitos humanos e da liberdade, pois os resultados são tão claros e óbvios para mim.

Procuro ser humilde e obediente àqueles que exercem poder, busco obedecer aos que exercem autoridade concedida por Deus, aos funcionários do governo de meu país; oro para que eles governem o país de acordo com a vontade de Deus e sejam bem sucedidos nisso. Sei que dessa forma tenho honrado a Palavra de Deus e me tornado um com eles, aqueles que estão na mesma situação que eu.

Eles nunca tiveram nenhuma queixa, mas que o poder de Deus se manifeste em suas vidas e, embora algumas vezes lemos que eles têm usado esse direito para se defenderem, pois têm esse direito, eu tampouco sou uma exceção e tenho usado todas as possibilidades, aguardando o resultado final.

Então, peço a todos os amados que orem por mim como diz a santa Palavra. No final, espero que minha liberdade seja preparada o mais breve possível, enquanto as autoridades de meu país a preparam com livre arbítrio, de acordo com suas leis e mandamentos pelos quais são responsáveis.

Que a graça e a misericórdia de Deus estejam sobre vocês agora e para sempre. Amém”.

Youcef Nadarkhani

“Carta do Pastor Youcef Nadarkhani da prisão de Lakan"


Segue a carta do Irmão YOUCEF de 02 de junho de 2011
enviada ou que chegou a nós em 03 03 2011 traduzida por João Cruzue.
 

Yucef Nadarkhani
Rasht, 02 de junho de 2010

Tradução: João Cruzué

Comentário preliminar:
"Esta é uma mensagem do irmão Youcef Nadarkhani, pastor de uma igreja evangélica, que permanece preso na prisão de Lakan, em Rasht no Iran. Nosso querido irmão é mantido em custódia desde outubro de 2009. Recentemente foi sentenciado sentenciado à morte. Esta carta foi primeiramente traduzida do farsi para o inglês.
A seguir um prévio resumo da situação do pastor: Depois de sentenciado à morte na Corte de Raisht, sua sentença foi suspensa uma vez, com a seguinte condição: Que ele renunciasse à fé cristã e se reconvertesse ao Islã. Como isto não aconteceu, o tribunal de Raisht determinou seu enforcamento. Como a pressão mundial se fez muito forte, houve o encaminhamento do caso diretamente para o supremo Aiatolah do Irã - Ali Khamenei, sem passar pelo caminho natural que seria a Corte Regional."

CARTA DO PASTOR YUCEF NADARKHANI

Amados Irmãos e Irmãs, Paz.
Em nome de nosso Senhor Jesus Cristo, de quem estou em contínua busca de graça e misericórdia, rogo-vos para que não vos esqueçais de mim e daqueles que estão se esforçando por mim, em nome Dele, em vossas orações.

Vossa lealdade a Deus é tem sido a causa da minha força e encorajamento.

Pelo que eu bem sei, vossa vontade será recompensada; como está escrito: Bem-aventurado é aquele que tem fé, pois o que pedir a Deus, será feito. E como cremos, os céus e a terra passarão, mas a palavra de Deus permanece para sempre.

Amados, eu gostaria de aproveitar esta oportunidade para vos lembrar uns poucos versículos, embora saiba que vós bem os conheceis, pois em todas as coisas, vós tendes feito mais esforços que no passado, para provar vossa eleição e por causa do Evangelho que deve também ser pregado ao mundo inteiro.

Sei que não é todos concedido guardar esta palavra, mas àqueles que são concedidos este poder e esta revelação, eu anuncio o mesmo que Judas: Batalhar pela fé que uma vez foi concedida aos santos.
Nós estamos passando por dias especiais e sofridos. E dias de alerta e despertamento podem ser para crescimento e progresso dos que creêm. Por causa Dele, mais que em qualquer outro tempo, há uma possibilidade de comparar nossa fé com a palavra de Deus, ter as promessas de Deus na mente para um exame de vossa fé.

Por isso aquele que tem uma fé verdadeira não vai se surpreender com a prova ardente que tem sido preparada para ele, como se fosse algo incomum, mas isso lhe agrada por participar do sofrimento de Cristo.

Porque o crente sabe que Ele se alegrará em sua glória!

Queridos, o Juízo deve começar primeiro pela Casa de Deus: E se primeiro começa por nós, como prevaleceram aqueles que não obedecem o Evangelho de Deus? E se o justo apenas se salva, como ficarão os ímpios e os pecadores?

Por isso aqueles que estão suportando suas cargas pela vontade de Deus, entreguem suas almas ao Criador fiel. Promessas únicas e preciosas que ele nos tem dado. Como ouvimos, ele tem dito: Bem-aventurados aqueles que são perseguidos por causa da justiça: porque é deles o Reino dos Céus. Exultai e vos alegrais porque grande é o vosso galardão nos céus: Porque assim perseguiram os profetas que foram antes de vós.

Como é possivel para o crente entender estas palavras?

Como ele disse: Ó néscios e tardos de coração para crer tudo que os profetas têm falado: Porventura não convinha que o Cristo padecesse estas coisas para entrar na sua Glória?

Não temos lido e ouvido: Porque estreita é a porta, e apertado o caminho que leva à vida, mas poucos são os que andam por ele. Muitos tentam escapar de suas provas espirituais, mas eles acabam enfrentando depois as mesmas provas, porem de uma maneira mais difícil, porque ninguém sairá vitorioso escapando delas, mas com paciência e humildade serão capazes de prevalecer sobre todos os testes e depois ganhar a coroa da vitória.

Por isso, como cristãos, não devemos nos desesperar, mas orar a Deus em súplicas com maior paixão, para que nos ajude com o socorro que necessitamos.

Segundo o que Paulo disse: Em todas as tentações, o próprio Deus nos preparará uma porta de escape, para que possamos suportar.
Ó amados, as dificuldades não enfraquecem a humanidade, mas elas revelam a verdadeira natureza humana.
É bom para nós, de vez em quando, enfrentar perseguições e anormalidades, uma vez que estas situações vão nos persuadir a fazer uma busca em nossos corações para julgar nós mesmos. Então, como resultado, vamos concluir que problemas são dificuldades, mas comumente bons e úteis para nos edificar.
Caros irmãos e irmãs, nós devemos estar mais alertas hoje, que em qualquer outra época, porque nos dias atuais, os corações e pensamentos de muitos estão sendo revelados, é assim que a fé é testada.

Que o nosso tesouro esteja onde não haja traças nem ferrugem.

Eu gostaria de vos lembrar de mais alguns versos que sempre temos falado: “Pai nosso que estás nos Céus, santificado seja o vosso nome, venha a nós o vosso Reino, seja feita vossa vontade, assim na terra como no Céu.”

Mas enquanto a vontade humana procurar ter prioridade sobre a vontade de Deus, Sua Vontade não será feita.

Assim como temos aprendido Dele lá no Getsêmani, quando Ele rendeu sua vontade ao Pai: "Meu Pai, se for possível, passa de mim este cálice. Não como eu quero, mas como Tu queres."

O que estamos enfrentando hoje é uma situação difícil, mas tolerável, porque Ele não nos prova mais do que a nossa fé e paciência possam suportar. E como temos aprendido do passado, devemos ter cuidado para não cair, e avançar na graça e o conhecimento do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, considerando esses impactos e prisões como oportunidades de testemunhar seu nome.

Ele mesmo disse: Se alguém se envergonhar de mim e das minhas palavras, o Filho do Homem também vai se envergonhar dele, quando vier em Sua glória.

Como um pequeno servo, necessariamente na prisão para executar o que devo fazer, digo com fé na palavra do Deus que Ele breve virá. "Contudo, quando o Filho do Homem voltar, achará fé na terra?”

Disciplinais vós mesmos com fé na palavra de Deus. Retendes vossas almas com paciência. Pois não há ninguém que faça qualquer coisa em oculto que depois não seja manifesta.

“Que a Graça e as bênçãos do Senhor vos sejam concedidas cada vez mais em o nome do Senhor Jesus Cristo.”

Yucef Nadarkhani

Prisão de Lakan, em Rasht  - 2/junho/2010

Encontro Doutrinário


A Influência do Mentor

Por Jim Mathis 

Quando estava na faculdade, nos anos sessenta, chamou minha atenção um anúncio recorrente na contracapa das revistas sobre fotografia que eu lia. Falava sobre um lugar que tinha capacidade de ampliar a sensibilidade do filme ektachrome para 1600, algo desconhecido para a época.

O endereço era intrigante: uma casa em Prairie Village, Kansas. Eu imaginava uma casinha na pradaria, igual à de uma série da TV da época. O nome do laboratório fotográfico era, “Elgin Smith’s Studio 35”. Mais tarde aprendi que Elgin Smith era conhecido mundialmente como “aquele camarada do Kansas que sabia tudo sobre ektachrome”.

Quando me mudei para Kansas City em 1971, procurei o Sr. Smith na vizinha Prairie Village. Em breve nos tornamos bons amigos e quando abri o meu próprio laboratório em 1973, Elgin Smith tornou-se meu mentor. Ele e a esposa Dorothy, enviaram vários trabalhos, dando ao meu negócio um grande pontapé inicial.

Sempre que mencionava o nome de “Elgin Smith” a alguém do ramo fotográfico, recebia a mesma resposta: “Que grande pessoa!”, ou, “Elgin é a pessoa mais legal que se pode conhecer”.

Ele tinha outra característica importante: busca incansável por excelência. Tudo quanto fez foi da mais alta qualidade. Elgin Smith não aceitava nada menos que isso.

Ao longo dos anos percebi que aquelas eram qualidades que também me esforçava para alcançar. Sempre fico satisfeito quando alguém me descreve como um “cara legal”. Gosto de pessoas e busco ser alguém de quem se goste. Mas também busco excelência em tudo que faço: na fotografia, na música, escrevendo e nos meus relacionamentos.

É muito significativo para mim saber que essas qualidades recebem bastante atenção na Bíblia. Entre os valores básicos do cristianismo estão: “Amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade e domínio próprio” (Gálatas 5.22-23).

Gosto da passagem que diz: “Por isso mesmo, empenhem-se por acrescentar à sua fé a virtude; à virtude o conhecimento; ao conhecimento o domínio próprio; ao domínio próprio a perseverança; à perseverança a piedade; à piedade a fraternidade; e à fraternidade o amor” (2Pedro 1.5-7).

A Bíblia ressalta também a importância de trabalhar com excelência: “Tudo o que fizerem, façam de todo o coração, como para o Senhor, e não para os homens” (Colossenses 3.23). Para mim isso significa fazer tudo com o melhor de nossa habilidade, como se Deus estivesse olhando por cima de nossos ombros, avaliando nosso esforço e qualidade do nosso trabalho.

Meu mentor Elgin Smith faleceu, mas sua influência em minha vida permanece, especialmente seus exemplos de procurar ser uma pessoa boa e amigável e realizar tudo com excelência. Até hoje frequentemente penso: “O que Elgin Smith faria?”

Fonte: Maná da Segunda

sábado, 14 de julho de 2012

Sobreviventes da bomba nucelar de Hiroshima relatam dia do massacre


Maior ataque nuclear da história aconteceu em 6 de agosto de 1945


Imagine-se caminhando naturalmente pela rua de sua cidade, quando não mais que de repente, um clarão invade o horizonte e uma explosão violentíssima queima e destrói tudo que há nos arredores. Este é o relato de Takashi Morita, que trabalhava como policial militar em Hiroshima, no dia 6 de agosto de 1945.
Radicado em São Paulo desde 1956, onde fundou, em 1984, a Associação dos Sobreviventes da Bomba Atômica no Brasil, Morita esteve no Rio de Janeiro, para assistir ao lançamento do documentário 8:15h de 1945, durante o Festival Internacional de Filmes sobre Energia Nuclear. Com sorriso inocente e olhar sincero, Morita, munido de sua inseparável bengala, descreveu ao Jornal do Brasil os horrores que presenciou após a detonação do ataque de guerra mais famoso da história. 



7
 / 16

O 6 de agosto de 1945 ficou marcado na história da humanidade como o lançamento da primeira bomba nuclear de destruição em massa a uma população civil. Realizado pela Força Aérea dos Estados Unidos, o bombardeio aconteceu no final da Segunda Guerra Mundial e serviu como demonstração ao mundo do poderio bélico dos EUA. Ainda, funcionou como um alerta à guerra – fria – que bipolarizou o mundo até a queda da União Soviética, em 1991.
Estima-se que a explosão tenha matado, ou pulverizado, cerca de 70 mil indivíduos imediatamente, totalizando 90 mil mortos ao fim do mesmo dia. As edificações de Hiroshima eram constituídas, em sua maioria, de madeira, o que intensificou as chamas que vieram da bomba. Denominado Little Boy, o artefato, que continha 65 kg de urânio e poder explosivo de 15 quilotons, foi lançado de um avião B-29 e demorou 43 segundos até detonar, a 600 metros do chão.
No dia nove de agosto de 1945, foi a vez de Nagakasi conhecer o horror de uma explosão nuclear. Inicialmente projetada para ser detonada na cidade de Kokura, a nebulosidade fez com que os militares norte-americanos mudassem o alvo. As estimativas para a segunda bomba nuclear são de que, instantaneamente, 40 mil pessoas morreram. Em 15 de agosto do mesmo ano, o governo japonês declarou rendição incondicional e findou a Segunda Guerra Mundial.  
Aos 21 anos, em 1945, Morita, então policial militar conta que estava alocado em Tóquio - que havia sido varrida por um onda incendiária após bombardeio em março do mesmo ano pelas forças norte-americanas – uma semana antes da explosão nuclear. Foi para Hiroshima, até então intocada, a fim de evitar novas investidas bélicas. Não houve barulho, não houve tempo para se preparar. O aviso de que aquela segunda-feira não seria como as outras veio de um clarão assustador, que envolveu o centro da cidade com temperaturas superiores a 4000°C. Depois, a claridade agradável da manhã deu lugar à escuridão.
Morita, que estava a 1,3 km do epicentro da detonação, foi lançado a muitos metros de onde se encontrava. Lembra que o dia era ameno e quente, e não se ouviu o barulho dos aviões. A farda e o chapéu da polícia protegeram seu corpo da exposição total ao calor, deixando-o com ferimentos mais graves somente no pescoço e nas mãos. O relógio que utilizava no pulso foi incinerado.  
Inferno
Ao retomar a consciência, o cenário que o circundava era a descrição do inferno. Pessoas queimadas com a pele esgarçada pendendo de seus corpos, cadáveres espalhados pelas ruas e calçadas, prédios destruídos e o inesquecível odor de morte que se apossou da atmosfera. Emocionado, Morita conta que entrou em um bonde e viu, enfileirados, os corpos incinerados e imóveis de dezenas de pessoas.
Os sobreviventes andavam a esmo, com as roupas - e as peles - rasgadas pela explosão. Crianças, mulheres, idosos, policiais e a estrutura da cidade haviam sucumbido à violência da bomba.

Manchete do Jornal do Brasil do dia 8 de agosto de 1945 destacando as revelações em torno do novo armamento - nuclear - utilizado na Guerra
Manchete do Jornal do Brasil do dia 8 de agosto de 1945 destacando as revelações em torno do novo armamento - nuclear - utilizado na Guerra

Todavia, a detonação foi apenas a etapa inicial do processo desencadeado pela Little Boy. Em seguida, veio o que Morita descreveu como “chuva negra”, precipitação de poeira e cinza que ficaram suspensas após a explosão. Quando caíram os detritos mais densos, uma fina camada de poeira radioativa pairou no ar. Os efeitos dessa chuva em seres humanos são muito variados, desde queimaduras graves a mutações genéticas, que podem ser repassadas às gerações futuras com o nascimento de crianças deformadas e com anomalias genéticas.
O japonês recorda que as pessoas, sedentas e famintas, bebiam a água que vinha das nuvens e morriam após a ingestão. Ele passou dois dias sem comer nem beber até a cidade ser socorrida.
“Lembro-me de ouvir as pessoas dizendo: “esses americanos querem nos matar mandando óleo”.  E eu respondi: "não é óleo, é ácido radioativo"”, recorda.
Ele atribui sua sobrevivência à alimentação que recebia no quartel da polícia porque, na época do esforço de guerra, havia racionamento de comida e a população estava fraca e subnutrida. “Sobrevivi porque era forte e saudável”, lembra. Por sua condição física, Morita ajudou nos trabalhos de recuperação de Hiroshima, resgatando pessoas de escombros.

Manchete do Jornal do Brasil do dia 9 de agosto de 1945 falando sobre o poder de destruição da bomba lançada em Hiroshima
Manchete do Jornal do Brasil do dia 9 de agosto de 1945 falando sobre o poder de destruição da bomba lançada em Hiroshima

Alguns meses depois do lançamento da bomba, apesar dos 21 anos e da forma física, os médicos lhe deram pouco tempo de vida. "Na época, os médicos disseram que eu só viveria dois anos após a explosão, hoje estou com 88 anos”, disse, rindo, o japonês. “Minha mulher também foi vítima da bomba e disseram que só viveria mais dois anos. Morreu há três anos, com saúde”.
Em setembro de 1945, o tufão Makurazaki passou pela cidade e, ao contrário do que se possa acreditar, Morita comemorou o acontecimento, alegando que foi uma benção divina para a cidade.
“A cidade estava destruída, mas Deus ajudou e trouxe o tufão, que limpou Hiroshima e levou embora a radiação. Em outubro, renasceu a cidade de Hiroshima e a vida recomeçou”, disse.
Vinda ao Brasil
Com o fim da guerra, o ex-policial abriu uma relojoaria, atividade que aprendeu com o pai, conheceu a esposa, Ayako Morita, e se casou. Tiveram dois filhos, mas a vida no Japão pós-guerra era muito difícil. O país, que foi bombardeado violentamente pelos aliados ao final do conflito mundial, passava por processo de reconstrução. Faltava comida, emprego e, principalmente, o pensamento da derrota na guerra envergonhava a juventude. Foi quando um amigo que vivia na colônia japonesa de São Paulo começou a lhe contar sobre as maravilhas das terras tupiniquins.
Ao mesmo tempo, Morita foi diagnosticado com câncer e decidiu que precisava de novos ares para se curar. Com a propaganda efusiva de seu amigo e o contexto social problemático do Japão, decidiu-se pela imigração. Contudo, não tinha dinheiro para custear a viagem ao novo país e precisou vender todos os seus bens para embarcar numa jornada de 42 dias de navio.     
Desembarcou em Santos e foi morar no bairro da Moca, no Centro de São Paulo. Tentou abrir sua loja de relógios, mas esbarrou na dificuldade do idioma. Trabalhou em relojoarias de outras pessoas até conseguir abrir seu próprio negócio. Pensando no futuro de seus filhos, incentivou-os a estudar e hoje se orgulha de poder dizer que ambos são graduados pela Universidade de São Paulo (USP).
Associação
Em 1984, fundou a Associação dos Sobreviventes da Bomba Atômica no Brasil, para demandar o reconhecimento e a ajuda do governo japonês às vítimas da hecatombe que moravam no Brasil. Com a ajuda de Kunihiro Bonkohara, que também presenciou o ataque de 1945 e migrou para o Brasil, conseguiram auxílio do Japão. Nos dois primeiros anos, a associação contava com 241 membros. Atualmente, são 105 participantes.
Bonkohara, que também trabalha na Associação, tinha cinco anos quando a bomba Little Boy explodiu sobre a cidade de Hiroshima. Conta que estava no escritório do pai e sobreviveu porque seu progenitor o colocou abaixo da mesa e cobriu-o com o próprio corpo. Ao levantar, Bonokhara viu as costas do pai ensanguentadas e encravadas com estilhaços de vidro.
Os dois se limparam e rumaram para casa. Ao chegarem, descobriram que a construção havia ido ao chão, assim como a maioria das casas da vizinhança. Sua mãe, que era obrigada a trabalhar no centro da cidade, e sua irmã, que estudava também no centro, nunca foram encontradas.  O sobrevivente lembra que sentia muita sede, mas a atmosfera infernalmente quente da cidade aquecia muito o corpo e um gole de água seria suficiente para provocar um choque térmico e, consequentemente, a morte.
A explosão nuclear deixou sequelas na saúde de Bonkohara, que por ser criança teve seu desenvolvimento afetado. Ele conta que teve erupções pelo corpo, tuberculose e problemas cardíacos. Ao ver os sinais de fraqueza do coração, veio a iluminação:
“Foi aí que pensei: ‘Minha vida é curta, por isso preciso ver outro país antes de morrer’”, revelou, rindo.
Em 1961, veio para o Brasil, aos vinte anos. Ele recorda que naquele tempo havia um fluxo de imigração intenso de japoneses para Canadá, Paraguai, Argentina e Brasil. Optou pelo país do futebol e se impressiona com o crescimento de São Paulo.
“Quando cheguei ao Brasil, tinha muito mato virgem. Trabalhei dois anos cortando mato. Hoje, você só vê construções”, diz.
Vingança?
A experiência de Morita e Bonkohara lhes daria todo direito de buscar vingança contra as atrocidades cometidas pela guerra e pelos Estados Unidos. Morita confessa que, no momento do bombardeio, estava dominado por esse sentimento. Ele conta que as crianças, com os corpos totalmente queimados e frágeis, diziam: “os soldados vão se vingar dos americanos”. No entanto, ao olhar para a cidade em ruínas flamejantes, lhe ocorreu o pensamento que até hoje permite que tenha paz:
“Quando olhei para a cidade destruída, pensei que essa vingança já não tinha mais sentido, porque isso faria mais guerra. E a guerra é a culpada”, narrou, com o olhar cinzento de resignação.
Com a respiração ofegante, evocou memórias e o sorriso sincero desbotou:
“É muito difícil, é muito triste. Mesmo depois de 67 anos, não tem um dia que eu me esqueça do que vi em Hiroshima”, disse, com a voz embargada. “Nossa associação quer que ninguém tenha que passar pelo que passamos”.  
Festival
8:15 de 6 de agosto de 1945 trata da vida das vítimas da bombas nucleares que mudaram-se para o Brasil. O diretor do longa, Roberto Fernandéz, diz que a ideia surgiu pela falta de registros sobre o povo das cidades atingidas após a Segunda Guerra. 
“Quando você vai à escola, você sabe da Segunda Guerra Mundial da data que ela terminou com as bombas atômicas. Mas ninguém fala do povo japonês, ninguém sabe nada, ninguém se interessa. Mesmo no Japão, as pessoas que moram perto das cidades atingidas não sabem o que aconteceu”, adverte.
Fernadéz conta que os Estados Unidos cercaram e ‘blindaram’ as cidades por meses para evitar olhares estrangeiros aos efeitos do massacre nuclear. Somente em Hiroshima, estima-se que 70 mil pessoas tenham morrido imediatamente ao lançamento.
“Os Estados Unidos fecharam as cidades e não deixaram ninguém entrar durante muitos meses para que não se visse o horror. Mas eles mesmos entraram com câmeras e com médicos, que usavam as pessoas como cobaia. Como eu, acho que muitas pessoas queriam saber o que aconteceu com essas vítimas”, opinou. “Aí, vim ao Brasil e descobri que existe uma associação de sobreviventes da bomba atômica. Pensei: “ainda têm sobreviventes?”.  Conheci o senhor Morita e comecei a seguir a história dele. E o documentário que ia ser sobre Hiroshima, falando sobre as vítimas da bomba, virou a história da associação, que é muito interessante”. 
O 2º Festival Internacional de Filmes sobre Energia Nuclear, na Cinemateca do Museu de Arte Moderna termina neste sábado (14).

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Safári de formigas


NOSSO ANDAR DIÁRIO/NOSSO PÃO DIÁRIO
13/07/2012
Safári de formigas
Leitura: Provérbios 6:6-11 
Vai ter com a formiga, […] considera os seus caminhos e sê sábio. —Provérbios 6:6
Em seu livro Adventures Among Ants: A Global Safari with a Cast of Trillions (Aventuras Entre as Formigas: Um Safári Global com um Elenco de Trilhões), o autor Marcos Moffett reflete sobre a sua fascinação por formigas no início de sua infância — um interesse que não se extinguiu quando ele cresceu. A preocupação de Moffett o estimulou a defender uma tese de doutorado na Universidade Harvard e, em seguida, a embarcar numa viagem ao redor do mundo como especialista no assunto. Seus estudos lhe proporcionaram uma maravilhosa compreensão sobre essas criaturas laboriosas.
Muito antes de Moffett descobrir as maravilhas do mundo das formigas, as Escrituras mencionaram sobre a engenhosidade e a ética de trabalho desses minúsculos insetos. O sábio rei Salomão as usa como um exemplo de trabalho para os que tendem à preguiça: “Vai ter com a formiga, ó preguiçoso, considera os seus caminhos e sê sábio. Não tendo ela chefe, nem oficial, nem comandante, no estio, prepara o seu pão, na sega, ajunta o seu mantimento” (Provérbios 6:6-8).
As maravilhas da criação de Deus são ilustradas quando Deus usa as Suas criaturas para nos instruir. Com a formiga aprendemos a importância do planejamento prévio e o armazenamento de provisões para o futuro (30:25). Deus incorporou lições espirituais na própria natureza, e nós podemos aprender com criaturas tão minúsculas quanto uma formiga.
—HDF
No livro de padrões da natureza, escrito por Deus, podemos encontrar muitas lições valiosas.

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Confie em Deus, e não nos Meios



por Charles Haddon Spurgeon
Pois tive vergonha de pedir ao rei uma escolta de soldados, e
cavaleiros paranos defenderem do inimigo pelo caminho, porquanto havíamos dito ao rei:
mão do nosso Deus é sobre todos os que o buscam, para o bem deles;
mas o seu poder e a sua ira estão contra todos os que o deixam.” (Ed. 8:22)
Uma escolta em muitos aspectos teria sido desejável para o grupo de viajantes,mas um santo sentimento de vergonha não permitiria que Esdras procurasse uma. Ele temia que o rei pagão pensasse que sua declaração de fé em Deus fosse mera hipocrisia, ou imaginasse que o Deus de Israel não fosse capaz de proteger Seus próprios adoradores.
Ele não poderia deixar sua mente confiar no braço da carne (ver II Cr. 32:8) numa questão evidentemente do Senhor e, assim, a caravana inicia sua jornada sem proteção visível, guardada por Aquele que é a espada e o escudo de Seu povo.
Receio que poucos crentes sintam este zelo santo por Deus; mesmo aqueles que de certa forma andam pela fé, ocasionalmente estragam o brilho de sua vida ao suplicar o auxílio dos homens.
Não existe maior bênção que não ter qualquer apoio ou suporte, a não ser ficar direto na Rocha Eterna, sustentado somente pelo Senhor.
Buscariam os crentes doações para suas igrejas se eles se lembrassem que o Senhor é desonrado ao pedirem socorro a César?
Como se o Senhor não pudesse suprir as necessidades de Sua própria causa!
Recorreríamos tão rapidamente à ajuda de amigos e familiares se nos lembrássemos que o Senhor é glorificado pela nossa confiança absoluta em Seu braço?
Ó minh´alma, espera só em Deus.
"Mas", alguém diz, "os meios não podem serem usados?"
É claro que podem; mas nossos erros raramente consistem em sua negligência: na maior parte das vezes florescem da tolice de crer nos meios em vez de crer em Deus.
Poucos fogem, não confiando tanto na ajuda humana; no entanto, muitos pecam muito ao dar-lhe demasiada importância.
Aprenda,querido leitor, a glorificar o Senhor por recusar valer-se dos meios, se, ao utilizá-los, vier a desonrar o nome do Senhor.
Fonte:
Morning and Evening
(Devocional matutina do dia 24 de setembro)

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Buscando Dividendos


Por Robert J. Tamasy

Quem está envolvido ativamente com investimentos, compreende a importância de dividendos. Quando investimos em ações, ou em fundos de investimentos, queremos receber a maior quantia de dividendos e o mais rápido possível.

Também buscamos outros tipos de dividendos. Esforçamo-nos por construir relacionamentos benéficos com clientes, colegas e fornecedores e, às vezes, até mesmo competidores, esperando que essas ligações venham pagar “dividendos” que melhorem a produtividade e o sucesso da empresa. 

Investimos longas horas no trabalho, dedicadas a provar nosso valor como empregados, líderes e membros da equipe corporativa. Nossa esperança é que esse esforço e dedicação paguem dividendos em termos de carreira, aumento de responsabilidade e autoridade, e compensações financeiras. 

Há outros, ainda, como dedicação ao preparo físico através de alimentação saudável e firme programa de exercícios, que podem resultar em grandes dividendos em termos de bem-estar pessoal, não apenas fisicamente, mas emocional, mental e socialmente.  

Todos esses tipos de dividendos são, em sua maior parte, voltados para nós mesmos. Queremos obter retorno satisfatório para nossos investimentos, quer envolvam dinheiro, tempo, energia ou talento. Mas será que podemos colher dividendos em objetivos cujo foco está em dar e não em receber?

Sim, podemos! Por isso Jesus ensinou:“É mais feliz quem dá do que quem recebe” (Atos 20.35). Vejamo algumas maneiras práticas que podem resultar em grandes dividendos: 

Palavras de encorajamento. Cercados por negativismos, palavras positivas, bem escolhidas, são capazes de levantar nosso espírito – um elogio, palavras de reconhecimento e apreço pelo trabalho bem feito, a afirmação de que momentos de dificuldades não durarão para sempre. “Saber dar uma resposta é uma alegria; como é boa a palavra certa na hora certa!” (Provérbios 15.23). “As palavras bondosas são como o mel: doces para o paladar e boas para a saúde” (Provérbios 16.24).

Dádiva da compaixão. Quando alguém enfrenta adversidade ou sofrimento, uma palavra de cuidado, reconfortante, pode proporcionar força e esperança. “...Para que, com a consolação que recebemos de Deus, possamos consolar os que estão passando por tribulações” (2Coríntios 1.3). 

Disponibilidade como mentor. Aqueles entre nós que já percorreram grande parte da estrada da vida têm sabedoria, experiência e discernimento a oferecer através de relacionamentos de mentoria, ajudando outros por meio daquilo que a vida nos ensinou. “Assim como o ferro afia o ferro, o homem afia o seu companheiro” (Provérbios 27.17). 

Mão de auxilio. Um trabalho aparentemente impossível para uma pessoa, se torna mais fácil quando outras se comprometem com o mesmo objetivo e se auxiliam mutuamente em sua realização. “É melhor ter companhia do que estar sozinho, porque maior é a recompensa do trabalho de duas pessoas... Um cordão de três dobras não se rompe com facilidade” (Eclesiastes 4.9-12).    

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Vigília do Abraço da Vitória “4 Horas com DEUS”



Primeira Igreja Batista de Curitiba
Matéria número 022
Vigília do Abraço da Vitória “4 Horas com DEUS”

Revista PIB Curitiba de 28 de junho de 2012

Primeira Sexta: Vigília!
Atos 4: 29 à 33:
“29 Agora pois, ó Senhor, olha para as suas ameaças e concede aos teus servos que falem a tua palavra com toda coragem,
30 enquanto estendes a mão para curar e para realizar sinais e feitos extraordinários pelo nome de teu santo Servo Jesus.
31 E, quando terminaram de orar, o lugar em que estavam reunidos tremeu. Todos ficaram cheios do Espírito Santo e passaram a anunciar com coragem a palavra de Deus.
32 A multidão dos que criam estava unida de coração e de propósito; ninguém afirmava ser sua alguma coisa que possuísse, mas tudo era compartilhado por todos.
33 E com grande poder os apóstolos davam testemunho da ressurreição do Senhor Jesus, e em todos havia imensa graça.”

Deus pode fazer muita coisa quando estamos juntos em união e unidade. Ao marcarmos um encontro com Deus podemos ser tão surpreendidos por Ele quanto foram os discípulos do primeiro século.
Nossas Vigílias da PIB Curitiba, agendadas para toda primeira sexta feira do mês, no horário das 22h00 às 02h00 horas da manhã, na Capela da PIB Curitiba pode ser o cenário para uma manifestação como a relatada no texto de Atos dos apóstolos.
As pessoas que tem comparecido tem experimentado a presença de Deus e no compartilhar que fazemos no final, testemunham que vieram para receber mais do Senhor.
Escolher sair de casa no inicio da madrugada, quase sempre cansados, as vezes com chuva e frio, mostra o espírito de quem deseja ter uma experiência diferenciada com Deus.
Desejo de ver o lugar ser aquecido pela presença do Santo Espírito. Desejo de ser tocado por Ele.
Desejo de ser fortalecido e receber novas incumbências no Reino de JESUS CRISTO.
Se estivermos mesmo unidos de coração e com propósito de querer agradar a DEUS, poderemos ver aquele lugar tremer e sairmos cheios de poder e ânimo para ganhar muitas almas.
Venha.
Convide sua equipe do Abraço da vitória.
Se DEUS quiser até a Vigília no dia 06 de julho 2012.

DEUS Te Abençoe.

Sanderson Diotalevi

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Conhecendo sua Equipe

Por Rick Boxx 

Pesquisa feita por uma rede de executivos descobriu que muitos CEO’s não conhecem seu pessoal tão bem quanto pensam. Quase 10% dos executivos pesquisados responderam que o equilíbrio entre trabalho e vida pessoal era importante para eles, mas poucos desses CEO’s acreditavam que isso tinha importância para seus liderados.

Entretanto, quando pesquisados, muitos desses liderados revelaram que seu interesse em equilibrar trabalho e vida pessoal era duas vezes maior do que esperavam seus CEO’s. A disparidade dessa pesquisa aponta que esses líderes precisam ter melhor compreensão das necessidades e desejos dos que trabalham para eles.

Jesus falou sobre a importância dos líderes terem relacionamento forte e crescente com seus liderados. Fazendo comparação com o que ocorre na agropecuária, Ele afirmou em João 10.14: “Eu sou o bom pastor... Conheço as Minhas ovelhas, e elas Me conhecem”.

Por Sua observação pessoal, Jesus compreendeu quão inconstante e desamparado um liderado pode ficar, sem o cuidado vigilante de seu líder. Ele conhecia bem Seu rebanho e sabia que as ovelhas também precisavam conhecê-lo. Aplicando este princípio ao ambiente de trabalho é igualmente importante dedicarmos tempo e energia necessários para conhecer os homens e mulheres sob nossa gestão – e que eles também nos conheçam melhor.

Sei de inúmeras ocasiões em que CEO’s e altos executivos dedicaram alguns minutos todos os dias para passar pelos postos de trabalho dos empregados, a fim de conhecê-los e perguntar sobre suas famílias, buscando saber como se sentiam pessoal e profissionalmente.

Outra passagem da Bíblia fornece analogia sobre o cuidado com o rebanho, que fornece mais um bom motivo para sermos diligentes e buscarmos compreender bem as pessoas que trabalham para nossas organizações:

“Esforce-se para saber bem como suas ovelhas estão, dê cuidadosa atenção aos seus rebanhos, pois as riquezas não duram para sempre, e nada garante que a coroa passe de uma geração a outra. Quando o feno for retirado, surgirem novos brotos e o capim das colinas for colhido, os cordeiros lhe fornecerão roupa, e os bodes lhe renderão o preço de um campo. Haverá fartura de leite de cabra para alimentar você e sua família, e para sustentar as suas servas” (Provérbios 27.23-27).

Conhecer a “condição das ovelhas”, aqueles que estão sob nossa liderança, ajudará a assegurar que sejam tão produtivas quanto possível, desempenhem bem as funções que lhes são atribuídas e permaneçam satisfeitas em seus empregos.

Se você ocupa cargo de liderança, seja sábio em separar tempo necessário para conhecer e compreender sua equipe. Faça perguntas. Ouça. Ofereça-lhes oportunidade de conhecer você melhor. Quando pressionado por prazos e detalhes, isso pode parecer inconveniente ou incômodo, mas os dividendos obtidos com seu investimento pessoal de tempo e cuidado serão substanciais.